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sábado, 17 de setembro de 2016

Como começar o TCC sem medo (e com o tema perfeito)

A sigla "TCC" pode tirar o sono de muita gente, mas a escolha do tema perfeito ajuda a dormir com mais tranquilidade.
 Por: Caroline Melo 12/09/2016 - 13:15 - Atualizado em: 16/09/2016 - 08:27


Parece demais tentar, com tantas áreas diferentes de conhecimento diversos, conversar sobre um jeito único de escolher um tema para TCC, não é? Mas terminar um ciclo, receber um diploma e estar pronto para começar oficialmente sua carreira profissional é a meta de quase todas as pessoas que iniciam o Ensino Superior ou Técnico no Brasil, seja em instituições públicas ou privadas. Para chegar lá, além de dar duro durante as aulas e lidar com os rotineiros desafios acadêmicos, todo estudante deve passar pelo famoso – e muitas vezes temido – Trabalho de Conclusão de Curso. 
O TCC, como é comumente chamado, pode ser a melhor ou pior parte de uma graduação. Conhecido por tirar o sono de graduandos, o trabalho funciona como forma de avaliação final para o curso. O sucesso nesse projeto é o que vai determinar se o graduando terá aprovação e receberá o certificado de conclusão. “TCC é um trabalho acadêmico obrigatório para todos os cursos de graduação. Em seus vários tipos, monografia, artigo, projeto, ele tem que envolver o que você aprendeu durante o curso”, esclarece Maria Clara Pestana, professora da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, doutora e orientadora de cursos na área de Engenharia. 
Para começar a conversa
Por ser assim importante, é importante escolher o tema nada menos que perfeito. Segundo Maria Clara, a escolha deve ser feita depois de muita reflexão e quanto antes, melhor. “Os alunos tendem a pensar em TCC muito perto do momento da execução. A dica é pensar antes: no meio do curso, já começar a pensar e fazer pesquisa”.
Não é exagero, não é pressa à toa: adiantar-se dessa maneira dá ao aluno o tempo necessário para entender bem o assunto, pesquisar, se preparar e até mudar de tema.  Nataly da Silva, aluna de Administração da UNINASSAU no Recife, entendeu isso bem cedo durante o curso. “Em períodos anteriores os professores tinham dado dicas. Eles disseram que deveríamos perceber qual a cadeira que nos identificamos mais para que a escolha fosse mais fácil e ir pesquisando assim que possível, não deixar para escolher apenas quando chegássemos à cadeira de TCC”. 
Como selecionar o melhor tema entre todos
Pensar na área do curso que mais tem afinidade é o primeiro passo para chegar ao ponto final da seleção do tema, mas isso pode ser só o começo de muitos debates internos por parte dos estudantes. Com todos os temas possíveis, como abraçar aquele que tem a maior possibilidade de dar certo? Antes de qualquer coisa, tente separar entre todos os temas imaginados aqueles que tiverem maior importância acadêmica.
“Cada curso você vai ter uma regra diferente e definir se o tema tem relevância ou é atual, se é um bom tema ou não, vai depender da graduação”, avisa Maria Clara. Para solucionar essa dúvida, use aquilo que já aprendeu durante o curso. Lembrar daquilo que já aprendeu e procurar setores correlacionados é certeiro e garante que haja bastante bibliografia no desenvolvimento da pesquisa. 
Luciano Santos, estudante de Jornalismo na UNINASSAU, tinha dois temas. Um deles, que começou a ser pesquisado, era sobre o manguebit e contava com a participação de músicos, mas... “Mas aí comecei a ver umas dificuldades porque todo o roteiro para o meu documentário tinha que ter tempo”, conta. “Uma das partes era entrevista com os integrantes da banda, eu não consegui encaixar essas entrevistas no cronograma deles”. A solução foi seguir para o segundo tema: uma revista sobre uma instituição religiosa e o trabalho finalmente fluiu. “Com os dois temas eu já tinha uma afinidade, mas o segundo eu acho que encontrei uma afinidade maior e não corro o risco de ficar preso a esse trabalho maçante e acabar perdendo a motivação”, explica o estudante. 
A maior dica, no final das contas, é entender o cronograma. O tempo para a preparação do trabalho de conclusão não é muito, então é importante adequar o período que você tem ao seu orçamento financeiro (sim, isso é importante!) e o tamanho do tema. “Se você for inventar algo mirabolante, não vai dar. Deixa isso para o mestrado e o doutorado”, aconselha Maria Clara Pestana, que também é orientadora de alunos de sua área.  “Um tema é um assunto que você tem que escolher e ele tem que estar abordando algo dentro da área do curso. Deve ser abrangente, mas ao mesmo tempo bem perto da realidade do aluno, bem atual”. 
Outra dica é sempre encontrar um tema que converse com seu orientador – ou um orientador que converse com sua ideia de tema. O professor deve entender bem a área para ajudar a delimitar o assunto e no desenvolvimento da pesquisa. Quanto a isso, Nataly também tem uma história a contar. Segundo a estudante, a maior dificuldade que encontrou enquanto desenvolvia o TCC com seu grupo foi entender como elaborar o TCC em si. “Apesar de todos da minha equipe gostarem da temática, ela ainda era um pouco complexa. Para superar esta dificuldade, conversamos com as professoras da área que nos deram um grande auxílio no TCC.” 
Tudo escolhido... por onde começar?
A produção do trabalho deve ser iniciada a partir de uma dúvida ou problema que ainda não foi explorado dentro da área de estudo com relevância acadêmica. Ela também deve atender aos propósitos acadêmicos do aluno. Acima de tudo, deve haver muita bibliografia para que a pesquisa prossiga sem problemas. A coordenadora de Engenharia da a dica que vale para todos os cursos: “Você precisa procurar livros e artigos publicados na área e nada de Wikipédia! Tenha no mínimo vinte referências“. 
Para já começar a dar um empurrãozinho no seu Trabalho de Conclusão de Curso, o LeiaJá listou alguns sites que reúnem artigos, livros e diversos tipos de publicações gratuitamente abaixo. Mãos à obra e boa sorte!




sexta-feira, 16 de setembro de 2016

A gente Não Sabe, Até Ficar Sabendo

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              Quando em sala de aula, ouço muitas palavras as quais não estou habituada a ouvir, habituada não! desconhecida mesmo, até então, de meu misero vocabulário. Um professor aqui outro ali, o que faço?! Tomo nota do que ouvi, na primeira oportunidade me encontro com um dicionário e voilà ! Mais uma palavrinha ,ou expressão, tudo que acrescente é lucro. 

Dai chegaram os filhos, e o período escolar deles também. Após deixa-los na escola eu ficava andando pela cidade,conhecendo um pouco de cada coisa, talvez, costumes, cultura, histórias,comida, etc e tal.
Frequentei igrejas, fiz curso de violão, horas a fio sentada em um banco de rodoviária, olhando pessoas indo e voltado,pessoas vendendo o almoço pra garantir o jantar, tudo que me foi proposto. Tudo isso para economizar tempo e uns tostões também, já que eram duas horas de viagem para ir e vir, dentro de uma van sem muita coisa para ver, o máximo que poderia me ocorrer ou eu presenciar seria alguém sugerir que eu estava mantendo um caso com o motorista da van, por eu ser tão facilmente encontrada dentro de uma delas ou um acidente naquelas ruas tortuosas com suas casinhas na beira da pista, ornadas com enormes antenas parabólicas.Não sei qual acidente poderia ser pior?!

Chegada a hora que a criançada saia da escola, lá estava eu, com o jantar na mão, mamadeiras cheias de leite, Danone, todinho, sanduíches, balas, tudo que me fizesse saber que eles chegariam em casa bem alimentados, uma vez que de ônibus o percurso era maior trinta minutos e alguns deles adormeciam e por volta das dezenove e trinta estávamos chegando em casa. Bom, essa tarefa era minha todos os dias, até que contratamos um transporte escolar.
Dentro do ônibus, para alegrar nossa viagem, eu começava contando uma historinha qualquer, e eles três davam o desenrolar de todas elas. Era uma vez uma menininha......não mãinha! uma menininha não! uma menininha já foi ontem, hoje é um menininho. Era uma vez um menininho que gostava muito: De pescar.........
Bem essa historinha tinha que render até alguém se cansar, ou dizer que não queria mais ouvir historias. Meu próximo passo! Cantar.
Eles foram crescendo, e minhas ideias tinham que melhorar. Comecei então, a perguntar, valendo alguma coisa, né?! Para que eles tivessem vontade de pesquisar, a nas próxima acertarem e ganharem o prêmio.
Perguntava o feminino de alguns animais, pedia para conjugar alguns verbos, a diferença de mau e mal, e por ai ia.Posso dizer que por causa dessas brincadeiras minha filha mais velha ficou a mais chata de todas as alunas, segundo os colegas de sala, entretanto os professores adoravam. Acrescento que tal mãe, tal filha!! kkkkkk
A única diferença,penso eu, é que ela levava isso tão a sério, que uma vez ela pediu a uma professora que conjugasse o verbo aguar, sem muitas exigências, poderia ser no presente, nesse tempo, usava-se o trema.
Como quem vibrava para ver o resultado, ela ficou, quando a professora terminou ela disse: ____errado, professora!! Não se fala eu "agou".
Mas, "eu ágüo, tu águas,ele água........tem trema professora.
__Quem te disse isso?! Perguntou a professora.
__Minha mãe. Respondeu minha filha.
__Sua mãe é professora?
__Não! minha mãe, é dona de casa, professora.
__Esperta, sua mãe.
Bem, acho que nem preciso dizer, mas fui eleita como "esperta",pela professora, o que já era muita coisa pra uma simples dona de casa, né?! Percebi que as coisas estavam saindo do seio de minha casa, e diminui, então as brincadeiras com eles. Será?! Não sei, não. kkkk
Estou eu, ouvindo um representante de cosméticos vender seu peixe. E ele com muita tranquilidade me falava de tioglicolato,reposição proteica, silício e muitas outras coisas. Perguntei: ___O produto é volátil?
Ele abriu bem os olhos, e me disse: ___desculpe, fale minha língua!
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Abs. Geninha.